Presos políticos ucranianos na Rússia e situação na Crimeia

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Exmo. Senhor Presidente da Direcção da Associação dos Ucranianos em Portugal
Dr. Pavlo Sadokha,
Em nome do Eurodeputado José Inácio Faria envio, para seu conhecimento e para divulgação pelos meios que entender convenientes, a intervenção feita pelo Sr. Eurodeputado na última Sessão Plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo durante o debate sobre “Prisioneiros políticos ucranianos na Rússia e situação na Crimeia”:

José Inácio Faria (PPE ). – Senhor Presidente, em primeiro lugar, quero cumprimentar os nossos amigos ucranianos aqui presentes. Não é a primeira vez que, nesta Casa, condenamos a anexação ilegal da Crimeia e de Sebastopol pela Rússia e o recurso sistemático a perseguições, sequestros, torturas, prisões arbitrárias e execuções extrajudiciais para reduzir a península ao silêncio e à submissão.

Por motivos políticos, estão neste preciso momento detidos 45 cidadãos ucranianos em condições indignas e desumanas. É a eles, aos tártaros, que residem há séculos na Crimeia e a todos os ucranianos que há três anos lutam pela integridade territorial do seu país, que, uma vez mais, precisamos de enviar um claro sinal político do apoio que passa, não apenas pela condenação destas violações sistemáticas dos direitos humanos, mas também pela plena aplicação do Acordo de Associação com a União Europeia e a entrada em vigor da liberalização imediata dos regimes de vistos.

Não podemos deixar que estes passos urgentes estejam reféns dos calendários eleitorais de diversos Estados-Membros, nalguns dos quais surgem movimentos e partidos a quem aqueles que lutam corajosamente pelos valores de Maidan podem dar lições acerca do que é ser-se verdadeiramente europeu. Sr. Presidente, je suis ukranien , hoje e sempre.

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