Iluminação dos Paços do Concelho assinalou o Dia da Independência da Ucrânia
A Câmara do Porto associou-se na noite passada às comemorações do Dia da Independência da Ucrânia, iluminando o edifício dos Paços do Concelho de azul e amarelo, as cores nacionais daquele país.
A iniciativa, que juntou dezenas de pessoas na Praça do General Humberto Delgado, assinalou os 31 anos da declaração da independência da Ucrânia, que aconteceu a 24 de agosto de 1991, e correspondeu a um repto da cônsul da Ucrânia Alina Ponomarenko, considerando que o contexto de guerra perdura.
O gesto simbólico pretendeu relembrar o mundo da luta heroica do povo ucraniano contra a agressão russa, bem como que a Ucrânia precisa de apoio internacional nesta luta e de proteção da sua soberania e independência.
Atualmente fora do país, o presidente da Câmara do Porto deixou uma mensagem, lida em frente aos Paços do Concelho pelo vice-presidente: "A grande vítima da guerra é o povo ucraniano, cujo sofrimento merece a total solidariedade do Município do Porto". "Ontem como hoje, estamos ao lado da Ucrânia contra o invasor russo e vamos continuar a apoiar o seu povo, a quem desejamos força e coragem", leu Filipe Araújo.
Tal como o Porto, os municípios de Matosinhos e Vila Nova de Gaia – que também estiveram na origem da campanha Somos Todos Ucrânia – associaram-se igualmente à iniciativa: Matosinhos iluminou a Anémona e o Teatro Constantino Nery, enquanto Gaia iluminou os Paços do Concelho.
Através da campanha Somos Todos Ucrânia, os três municípios da Frente Atlântica têm vindo a recolher donativos e ajuda humanitária para as pessoas afetadas pelo conflito, bem como ofertas de alojamento e de emprego para refugiados ucranianos que chegam ao país.
A mensagem de Rui Moreira neste particularmente significativo Dia da Independência da Ucrânia sublinhava que "esta é uma guerra que nos diz respeito, por se tratar de uma ofensa inqualificável ao quadro de valores que são caros ao nosso país e à cidade do Porto: a liberdade, a tolerância, a democracia, o direito e o humanismo".
